The movie is technically a documentary, but it's also been described as a thriller and some folks have even called it scary. It's scary because it's a serious look at the grave path we're heading down if we don't take real steps to stop global warming today.
De acordo com a New Yorker,
There is no substitute for Presidential power, but Gore is now playing a unique role in public life. He is a symbol of what might have been, who insists that we focus on what likely will be an uninhabitable planet if we fail to pay attention to the folly we are committing, and take the steps necessary to end it.
De acordo com o USA Today,
An Inconvenient Truth, based on a slide show Gore developed and has given for years, is part documentary, part dark comedy and part horror thriller. As narrator, Gore makes jokes at his own expense, presents a cartoon clip from Fox's cartoon Futurama about cooling the ocean with ice cubes and shows footage of storms, floodwaters and scorching drought that would be thrilling if they were fiction instead of fact.
Pode ver-se um trailer do filme aqui. É claro que o filme (e Al Gore) já estão a ser atacados pelas companhias petrolíferas. Por cá, o assunto sempre foi motivo de chacota dos blogues da direita liberal, embora nem sempre da melhor maneira. Por exemplo, gostava de saber com que base científica tradutores escrevem textos destes. Se o Rui Oliveira parasse para pensar, talvez concluísse que o facto que refere só é possível justamente por o homem então não existir. O homem não podia existir nessas condições. Pelos vistos tais condições climatéricas são "naturais" para o Rui Oliveira; se evoluirmos (ou regredirmos) nesse sentido a Terra voltará a ser inabitável, mas isso é só um pequeno pormenor para quem talvez até acredite que a habitabilidade do planeta só depende da vontade divina. Se o Rui Oliveira não fosse demagógico, talvez fizesse bem em ver o filme antes de escrever graçolas tão básicas.
1 comentário:
Foi inevitável, tive de criar uma conta no blogger apenas para lhe responder ao que escreveu...
É realmente mais fácil acreditar em TEORIAS cujos MODELOS prevêem acontecimentos relacionados com algo tão imprevisível como a meteorologia, mas cuja espetacularidade espevita mais do que uma investigação a sério e sem espetáculos, fazendo esquecer tudo o resto, inclusivé investigação a sério feita por outros não politicamente motivada, ao contrário daquela em que prefere acreditar. Já se deteve para ler o blog dos mitos climáticos, ou "esses" são para descartar, atitude essa que a Física, infelizmente, muito se habitou a fazer? Será o arrefecimento do Ártico (que já começou há uns anos) causado pelo aquecimento global, por exemplo? É que se é, então encontrou-se a Teoria do Tudo, pois pelos vistos tudo pode ser consequência do aquecimento global, a acreditar no que nos dizem. Acha que estou a exagerar?
"Se o Rui Oliveira parasse para pensar, talvez concluísse que o facto que refere só é possível justamente por o homem então não existir."
Falando de exageros... O senhor parou para pensar antes de escrever isto? Todo o desvio a óptimos climáticos é obra do Homem? Não estará a exagerar na sua visão antropocêntrica do mundo?
"O homem não podia existir nessas condições. Pelos vistos tais condições climatéricas são "naturais" para o Rui Oliveira; se evoluirmos (ou regredirmos) nesse sentido a Terra voltará a ser inabitável (...)"
Não será um pouco leviano falar de inevitablilidades futuras baseadas em modelos para lá de imperfeitos e que nem sequer estão provados? Não seriam as condições descritas no artigo que comenta as condições naturais NAQUELA ALTURA? Quais eram as condições "naturais" no Pré-Câmbrico? O que é que é "natural" para si ou para quem quer que seja? Não será o "natural" que refere o padrão a que estamos habituados nas nossas (curtas) vidas ou no limitado registo histórico que temos? Pode agitar com os registos desde o século passado que eu pergunto-lhe se serão suficientes... Relembro-lhe que em tempos mais remotos até o eixo magnético andou por outras paragens e ainda não existe explicação satisfatória para isso, fora todas as anormalidades climáticas que já existiram. Não ignore é a capacidade adaptativa tanto do planeta como de quem o habita e a imprevisibilidade de todo um sistema que o senhor nos acena como sendo de absoluto rigor! Um planeta que por mais do que uma vez viu percentagens superiores a 80% da sua população serem varridas da sua face, mas que no entanto...
O senhor fez-me relembrar o porquê de ter abandonado o mundo da física. A quantidade de mentes fechadas que povoam esse mundo tende para infinito, infelizmente, cujo rigor científico é mais perturbado pela política e pelo sonegamento do subsídio do postdoc do que pela busca da verdade.
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