2009/03/30

O futuro campeão mundial de Fórmula 1

Ross Brawn é o Mourinho da Fórmula 1: o "treinador" torna-se mais importante que os "jogadores". Já "deu" os sete títulos a Michael Schumacher. Alguém duvida que, nas suas funções, é o melhor?

O próximo presidente do Sporting

É este o meu balanço do Congresso.

2009/03/28

BdE - Blogue de Esquerda (III)

José Mário Silva. Luís Rainha. Mesmo sendo um blogue da revista Sábado, é impossível eu (e quem o leu) não se recordar do blogue onde eu verdadeiramente descobri a blogosfera. Da minha primeira experiência num blogue de larga audiência. Do local onde bloguei com mais amor à arte e à camisola e onde blogar me deu mais gozo.
O Luís Rainha continua em forma:
Foi delicioso ver Fernando Rosas a comentar na TV o caso da investigadora da Universidade Nova que não conseguiu vender a sua patente de transístores em papel a empresas portuguesas. Entusiasmado com a invenção, o historiador – que não sei se saberá o que é um transístor – até exprimiu a sua pena de que não fosse uma empresa como a Renova a explorar o revolucionário dispositivo. Imaginem as possibilidades: papel higiénico com música, rolos de cozinha capazes de enviar emails...
A ele e aos outros (o Vasco Barreto e a Ana Leonardo) eu desejo todas as felicidades e boas postagens. Façam o que sempre fizeram e já será muito bom.

2009/03/26

Os Pintos e a "pintada" do Pedro Silva

Sá Pinto e João Pinto defendem a atitude do Pedro Silva. Nada de especial (eu também defendo o Pedro Silva). Mas tendo em conta o historial dos dois jogadores citados (dois excelentes profissionais de futebol), outra posição da sua parte é que seria de admirar, não é? Não acredito que não haja outros jogadores a defenderem o Pedro Silva.

2009/03/25

Sobre as declarações do Papa


Há simplesmente que reconhecer que, tratando-se de sexualidade, o Papa não sabe do que está a falar.

Fotografia roubada ao Rui Curado Silva

2009/03/24

The special doctor


O mais mediático aluno da Universidade Técnica de Lisboa. Parabéns, José Mourinho.

2009/03/23

As casas da minha grande indecisão

Vou explicar-vos as diferenças entre elas (para além do preço). Se me puderem ajudar com sugestões agradeço.

A mais barata tem 20 anos, a mais cara tem 14.

Ambas têm garagem individual fechada. Em termos de localização, ambas são bem localizadas, na mesma rua (uma rua principal de Braga), uma de frente para a outra. Uma é um sexto, outra é um sétimo andar.

A mais barata tem despensa e áreas (ligeiramente) melhores. Tem duas frentes com duas excelentes varandas. A mais cara não tem despensa. Tem uma boa varanda.

A mais cara tem arrecadação, lareira na sala, uma segunda casa de banho (sanita e lavatório), vidros duplos, gás canalizado. A mais barata não tem nada disto (nem gás canalizado).

A mais barata tem duas frentes (nascente/poente). A mais cara tem uma só frente (nascente), mas muito boas janelas, a toda a largura das divisões, o que lhe dá boa iluminação.

A mais barata tem soalho de corticite nos quartos (teria que pôr flutuante - é barato de pôr). A mais cara tem parquet.

A mais barata precisa de ser pintada (portas envernizadas incluídas), o que também não é caro. A mais cara tem a pintura em bom estado.

A mais barata precisa também de envernizamento e pequenos restauros dos móveis da cozinha, que de resto é uma cozinha mais antiga (mas grande). A mais cara tem a cozinha impecável (embora um pouco pequena).

Ambas têm canos de origem. A mais barata tem canalização de ferro (com 20 anos). No prédio dizem-me que os canos nunca deram problemas nenhuns, mas estes estão parados há uns meses, o que aumenta o risco de oxidação...). É este o meu principal medo. A mais cara também tem os canos parados há uns meses, mas a canalização é de cobre.

A mais cara tem umas placas exteriores (na fachada, mesmo por cima) partidas. É da responsabilidade do condomínio. Espero que não dê origem a infiltrações.

A diferença de preços entre ambas é de cerca de 16000 euros. Será que todas as vantagens da mais cara que eu referi valem esse dinheiro? Reparem que em Braga tudo é mais barato (as casas e a mão de obra de trabalhos, e se calhar mesmo os materiais). Comparem a devida proporção entre os preços, e não nos padrões de Lisboa (onde nem o dobro do dinheiro compraria ambas as casas).

O que dizem disto aqueles de vós atentos ao mercado imobiliário? Agradeço sugestões pertinentes nos próximos dias. Obrigado.

2009/03/20

Ganhou Paris

Não sabia por quem haveria de torcer no confronto entre o Sp. Braga e o Paris St. Germain - afinal, nenhum dos dois clubes é o meu; são apenas os clubes de duas cidades que são (uma é-o agora e a outra sê-lo-á sempre) minhas. A minha preferência pelo Sp. Braga para este encontro tinha mais a ver com ser bom para o futebol português. Ganhou o Paris St. Germain e aqui em Braga ficaram todos cabisbaixos. O que aborrece é que em Paris ninguém ficou alegre: ficou tudo indiferente.

2009/03/18

Os ovos da galinha dos Saltimbancos

No espectáculo de que aqui falei, uma fábula protagonizada por animais, existe um burro, um cão, uma gata e uma galinha. Esta última a certa altura larga uns "ovos" que, na encenação da Seiva Trupe, são umas bolas de ping-pong da Sport Zone (nem mais nem menos).
No final da peça, decidi pegar numa delas para levar para casa (eu tinha assistido à peça na primeira fila). Foi o suficiente para que várias crianças, guiadas pelo meu mau exemplo, quisessem levar igualmente uma bola para casa, no que eram contrariadas pelas mães: "Para que é que tu queres uma bola? Eles precisam das bolas. Não estão aqui para nós as levarmos".
A questão é que as crianças queriam uma bola de ping-pong. Eu queria trazer (e trouxe, e guardei) um "ovo" da peça. Como explicar a diferença às crianças? Nem sei se as mães se aperceberam.

2009/03/17

So long, Conan



Como qualquer pessoa que siga o programa (eu via-o para aí desde 1999, com um interregno enquanto vivia em França), tenho pena da saída de Conan O'Brien do Late Night e estou apreensivo com a sua transferência para o Tonight Show. Este último é o principal palco da TV americana, o único programa ao vivo a receber um presidente (já esta semana). É sem dúvida uma promoção para o Conan. Mas é em Los Angeles, e o Conan, um bostoniano de ascendência irlandesa, tornou-se um ícone de Nova Iorque. E o Tonight Show é um programa muito mais institucional, e é provável que continue a sê-lo. O que implica que o Conan iconoclasta que nos habituámos ao longo dos anos acabou. A partir do outono cá estaremos para ver. Espero que me engane. Entretanto o último Late Night é transmitido hoje na SIC Radical, tendo o penúltimo (com Jerry Seinfeld) sido transmitido ontem.

2009/03/16

Os Saltimbancos



Disse-me o meu antigo companheiro de blogue, mal acabámos de jantar: “Bom concerto!” “Mas não vou ver um concerto: é uma peça de teatro”, disse-lhe eu. Ele tinha razão, no entanto: o que mais me atraía no espectáculo eram as músicas de Chico Buarque e Sérgio Badotti. Era ver o conto dos irmãos Grimm a acabar ao som de “Tanto Mar”. Mas a peça era engraçada, bem encenada e os actores eram bons. Só até dia 18 no Teatro do Campo Alegre, no Porto (Seiva Trupe). De seguida percorre algumas outras cidades em digressão. Recomendo.

2009/03/14

Resumo da sexta-feira 13

Comprei uma bicicleta espectacular (a sério). O pedal partiu-se a meio da primeira viagem, entre o Continente de Braga e a minha casa.

2009/03/12

Ainda o Sporting - Bayern Munique

Há duas semanas, convenci-me da superioridade do Bayern, mas andava a dizer que números tão dilatados sucediam uma vez e eram um exagero. O que mais dói é ter concluído, quinze dias depois, que tais números não sucediam só uma vez e nem eram um exagero.
Salve-se o Derlei, a pensar já no próximo jogo e a não atirar a toalha ao chão. O Derlei deveria ser treinador do Sporting um dia.

2009/03/11

16-1

É o recorde de uma goleada nas competições europeias, e pertence ao Sporting. Foi contra o Apoel de Chipre na época de 1963/64. Em Chipre o Sporting ganhou 2-0, pelo que a eliminatória ficou por uns esclarecedores 18-1 para o Sporting. Achei que seria bom recordar hoje tal facto.

2009/03/10

O mundo é simples: os judeus não conhecem limites

Com toda a sinceridade: quando li no Público de há uma semana uma matéria sobre o queijo da serra kosher, duvidei da sua relevância. Não do queijo kosher e dos seus fabricantes, a quem felicito pela iniciativa de divulgar o que de melhor há em Portugal por outras comunidades e desejo as maiores felicidades. Mas a relevância da notícia em si. O Público interessa-se pelo queijo kosher mas nunca se interessou pelo peixe congelado “Gonsalves” (assim com “s” para os americanos pronunciarem bem) vindo de Peniche, que eu comprava nos EUA. Da mesma forma também nunca se interessou pela comida das comunidades imigrantes em Portugal – já há lojas especializadas em produtos da Europa de leste, pelo menos em Lisboa, bem como da China e da Índia ou do Brasil ou África. Mas não é de se estranhar: afinal trata-se do mesmo jornal que conta entre os seus colunistas (para defender incondicionalmente Israel) com Esther Mucznik, representante de uma confissão religiosa ultraminoritária em Portugal, mas nem um único negro.
Foi por esse critério do Público que eu achei natural a referência ao queijo kosher. Mas qual não é o meu espanto quando descubro que há quem ache que tal artigo não é propaganda (gratuita) suficiente, e depois de tudo o que eu disse ainda consegue encontrar nele… anti-semitismo! Um gajo qualquer decide fabricar queijo kosher para exportação; o Público dedica duas páginas a tão importante e relevante matéria e ainda é anti-semita! Sinceramente tal blogue, em vez de “Boina Frígia”, deveria chamar-se “kippah”. Dá má fama à República – republicanos são estes. Mas nem se pense que isto tem algo a ver com república ou monarquia – o blogue onde encontrei a referência a tal texto até tem autores com fama de terem simpatias monárquicas. Não sei se tal é o caso de Henrique Burnay. Burnay não é nome de banqueiro? Pois… bem me queria parecer. Não há paciência para esta gente. Eu, pelo menos, não tenho.

2009/03/09

No dia delas, referência a uma mulher especial

Prestei um depoimento à Sábado a pedido da jornalista que queria fazer um perfil da Fernanda Câncio. Confesso que estava cheio de receio que me deturpassem as palavras ou mudassem o seu sentido – nunca se sabe… Lido o que foi publicado e que me diga respeito (é só isso a que me refiro), é com alívio que verifico que a única incorrecção foi referirem-me no texto (não no contacto pessoal - mas os depoimentos têm destas coisas) como um “adversário” da Fernanda (sem nunca mencionarem que até partilhávamos um blogue até há uns meses atrás). Se o mundo se resumisse ao aluguer de casas e a certos aspectos da política internacional (guerra do Iraque e tal), aí sim, a Fernanda seria minha “adversária”. Como há (felizmente) muito mais causas, eu não considero meus adversários nem a Fernanda nem a generalidade das pessoas de esquerda (exceptuando certos malucos). E estou certo de que a Fernanda sabe disso, pelo que o erro na Sábado não é importante.

2009/03/08

Dia da Mulher 2009 – como cozinhar massas

É uma tradição minha publicar uma receita no Dia da Mulher. Desta vez, porém, vou publicar um interessantíssimo artigo de Harold McGee no The New York Times do passado dia 24 de Fevereiro. É curioso ver que McGee, que tem alguma formação científica, cozinha a massa tal e qual como eu: com um mínimo de água e colocando-a originalmente em água fria, para poupar energia, e aproveitando a deliciosa goma resultante. Recomendo a todos. E bom dia da mulher!

February 25, 2009
The Curious Cook
How Much Water Does Pasta Really Need?
By HAROLD McGEE
SOME time ago, as I emptied a big pot of pasta water into the sink and waited for the fog to lift from my glasses, a simple question occurred to me. Why boil so much more water than pasta actually absorbs, only to pour it down the drain? Couldn’t we cook pasta just as well with much less water and energy? Another question quickly followed: if we could, what would the defenders of Italian tradition say?

After some experiments, I’ve found that we can indeed make pasta in just a few cups of water and save a good deal of energy. Not that much in your kitchen or mine — just the amount needed to keep a burner on high for a few more minutes. But Americans cook something like a billion pounds of pasta a year, so those minutes could add up.

My rough figuring indicates an energy savings at the stove top of several trillion B.T.U.s. At the power plant, that would mean saving 250,000 to 500,000 barrels of oil, or $10 million to $20 million at current prices. Significant numbers, though these days they sound like small drops in a very large pot.

The standard method for cooking pasta, found in Italian cookbooks and on pasta packages, is to heat to a rolling boil 4 to 6 quarts of well-salted water per pound of pasta. The usual rationales are that abundant water quickly recovers the boil when the pasta is added, gives the noodles room so that they don’t stick to one another, and dilutes the starch they release, so they don’t end up with a “gluey” surface.

To see which of these factors are really significant, I put a pound of spaghetti into a pot, added just 2 quarts of cold water and 2 teaspoons salt and turned on the heat. The water took about 8 minutes to reach the boil, during which I had to push the noodles around occasionally to keep them from sticking. They took another 10 minutes to cook through.

When I drained the pasta, it had the texture and saltiness I expected, seemed about as sticky as usual, and when tossed with a little oil, seemed perfectly normal.

So I tried reducing the water even further, to 1 1/2 quarts. I had to stir often because that’s not quite enough to keep all the pasta immersed all the time, but again the spaghetti came out fine.

Why can pasta cook normally in a small volume of water that starts out cold? Because the noodles absorb water only very slowly at temperatures much below the boil, so little happens to them in the few minutes it takes for the water to heat up. And no matter how starchy the cooking water is, the solid noodle surfaces themselves are starchier, and will be sticky until they’re lubricated by sauce or oil.

I described my method in e-mail messages to two of this country’s best-known advocates of Italian cuisine. Lidia Bastianich told me: “My grandmother would have thought of the idea surely as blasphemous. I think it is curious.” And Marcella Hazan said, “I am a very curious person, and I’m glad people are exploring new ways.” Both of them gave it a try.

Ms. Bastianich responded with a controlled experiment. She started spaghettini in pots of cold water and boiling water (4 quarts each instead of her usual 6) side by side and found the cold-water version lacking in the gradation of texture she looks for. As for the flavor, she said “I felt that the cold-water pasta had lost some of the nutty flavor of a good semolina pasta cooked properly.”

Ms. Bastianich agreed that using less water is O.K. “Yes, I think it’s doable to reduce the cooking water by one third,” from 6 quarts per pound to 4. “But please ‘butta la pasta’ in boiling water.”

Ms. Hazan tried starting a batch of shell pasta in a somewhat reduced amount of cold water, and found that it needed constant stirring to avoid sticking. “Maybe you save heat energy, but you also have to work a lot harder,” she told me in a follow-up call. “It’s not so convenient. I don’t know if I would cook pasta this way.”

Heartened by the experts’ willingness to experiment, I went back to work, this time starting with hot water. I found that it’s possible to butta la pasta in 1 1/2 or 2 quarts of boiling water without having the noodles stick. Short shapes just require occasional stirring. Long strands and ribbons need a quick wetting with cold water just before they go into the pot, then frequent stirring for a minute or two.

Except for capellini, which cooks too quickly, I find that both the cold and hot versions of the minimal-water method work well with the common shapes I’ve tried, with whole wheat pasta, and even fresh pasta, as long as any surface flour is rinsed off first.

I prefer starting with cold water, because the noodles don’t stick together at all as they go into the pot, and because I don’t notice a difference in flavor once they’re drained and sauced. It’s true, though, that no matter what temperature you start with, this method requires more attention. That’s a disadvantage when you’re cooking several things at once.

If you cook pasta often, try experimenting with different starting temperatures and amounts of water. You can even cook pasta in the manner of a risotto, adding the liquid in small doses and stirring constantly. Be sure to use a pot broad enough for the noodles to lie flat on the bottom, and to reduce the salt for smaller volumes of water.

There’s one other dividend to cooking pasta in minimal water that I hadn’t anticipated: the leftover pasta water. It’s thick, but you can still easily ladle it out by tilting the pan. And it’s very pleasant tasting: not too salty, lots of body, and lots of semolina flavor. Whole-wheat pasta water is surprisingly delicious.

Italian recipes often suggest adding pasta water to adjust the consistency of a sauce, but this thick water is almost a sauce in itself. When I anointed a batch of spaghetti with olive oil and then tossed it with a couple of ladles-full, the oil dispersed into tiny droplets in the liquid, and the oily coating became an especially creamy one.

Restaurant cooks prize thick pasta water. In “Heat,” his best-selling account of working in Mario Batali’s restaurant Babbo, Bill Buford describes how in the course of an evening, water in the pasta cooker goes from clear to cloudy to muddy, a stage that is “yucky-sounding but wonderful,” because the water “behaves like a sauce thickener, binding the elements and flavoring the pasta with the flavor of itself.”

Mr. Buford suggests that the muddy pasta water should be bottled and sold, because home cooking never produces anything like it. Cooking one batch of pasta in minimal water can’t smooth out the starch as completely or generate those long-cooked flavors. But it does make pasta water good enough to sip.

2009/03/06

Bicicleta paga, MEC de brinde

O meu apreço por ciclistas é zero. São sugadores de recursos asfaltados que não só não pagam como enervam os automobilistas pagadores, que ziguezagueiam a ver se os conseguem evitar. (Miguel Esteves Cardoso, PÚBLICO, 27-02-2009

O meu apreço por quem escreve estes dislates (e muitos outros, há muitos anos) é zero. É (desde há décadas) um sugador de recursos impressos que não só não paga, como enerva os leitores pagadores, que ziguezagueiam e saltam páginas a ver se conseguem evitar a sua prosa imbecil.

Leitura complementar: De quem me sinto mais longe (política e ideologicamente) na República Portuguesa; Ó MEC, fale por si; A cepa torta do MEC; 48 anos de cepa torta; finalmente, Obsessões, pelo indispensável João Branco.

2009/03/05

Carnaval de Canelas - os vídeos





Para quem lá não pôde estar. E para o ano há mais!

2009/03/04

Carnaval de Canelas - paragem para a mijinha


Os gays mijam de pé!

Carnaval de Canelas - a parada gay


Mesmo em frente à igreja! Quando o meu avô era sacristão não havia disto!

Carnaval de Canelas - o TGV


Enquanto o TGV não chega, em Canelas passam os comboios urbanos do Porto, que dão muito jeito.

Carnaval de Canelas - as urgências


Deixo-vos com algumas fotos do "Carnaval Trapalhão" da aldeia dos meus avós, no concelho de Estarreja. Este Carnaval cada vez atrai mais forasteiros à aldeia. Na foto podem ver as "urgências", desde que a urgência do Hospital Visconde de Salreu, em Estarreja, fechou.

2009/03/03

Carnaval de Ovar 2009

Este ano o Carnaval não foi tão cedo (comparado com o ano passado, que foi em plena época de exames académicos). Como resultado, a noite de segunda para terça feira do Carnaval de Ovar tornou-se uma concentração de estudantes (de várias nacionalidades) das Universidades de Aveiro e do Porto, que enchiam até transbordar os comboios suburbanos (serviço reforçado) que a CP efectuou entre Aveiro e Ermesinde nessa noite, em busca de uma festa (com muito álcool) antes do início do novo semestre. Mal se viam carros alegóricos; não se viu um único trio eléctrico (ao contrário do ano passado, onde os havia muito bons); não se ouviu um único samba. Pelo contrário: a noite toda ouviu-se música "académica" (Quim Barreiros e Emanuel). A única diferença entre uma qualquer queima das fitas e aquela triste noite ovarense foi que os estudantes, em vez de se mascararem de urubus (com os habituais "trajes académicos"), usavam máscaras de Carnaval. Pode ser que assim o Carnaval de Ovar tenha mais viabilidade económica, só que de Carnaval aquela noite não tinha nada.

Noite de dérbi

Não, não me refiro ao Benfica-Sporting: refiro-me ao Braga-Guimarães (assim, sem "Sporting" nem "Vitória"), o dérbi minhoto. Em termos de ambiente não é muito diferente do lisboeta. Quando regressava a casa da universidade, após o fim do jogo, dois autocarros com adeptos vimaranenses passaram por mim. Gritavam "Filhos da puta!". Os adeptos bracarenses respondiam-lhes. Um senhor ao meu lado gritava-lhes "e se fossem à merda?". Confesso que ignorava que esta rivalidade fosse tão profunda. Julgava que só fosse assim em Lisboa. O Minho, que tanto se queixa das desigualdades em relação a Lisboa, bem poderia dispensar esta semelhança neste caso. Em ambos os casos (Lisboa e Minho), estas mesmas pessoas que se insultam no dia a seguir vão trabalhar umas com as outras nos mesmos empregos, encontrar-se nas compras nas mesmas lojas ou estudar nas mesmas escolas. Este comportamento faz algum sentido?

2009/03/01

Estatísticas de três anos

De acordo com o sitemeter, 125143 visitas, 156542 carregamentos de página.
De acordo com o motigo (não muito apreciado por alguns leitores...), 129699 visitas, 64,3% das quais de Portugal, 16,3% do Brasil, 4,2% de França, 2,9% dos EUA, 2,5% do Reino Unido, 1,8% da Suíça, 1,7% da Alemanha, 1,2% da Espanha, 0,8% da Holanda, 0,5% da Bélgica e 3,7% de outros países. 15,6% à segunda, 16,0% à terça, 16,1% à quarta, 15,9% à quinta, 14,6% à sexta, 10,7% ao sábado e 11,1% ao domingo.
Muito obrigado a quem vai por aqui passando.

O Avesso do Avesso – três anos num computador perto de si

Tudo começou numa quarta feira de Cinzas. Ainda esta semana, por falar nisso, clocarei aqui imagens do meu Carnaval. Entretanto obrigado a todos os leitores pela preferência.