Aproveito o aniversário do blogue para rearrumar a lista de hiperligações. Retiro alguns blogues desactivados e acrescento outros. Sem querer ser exaustivo, refiro aqui alguns.
Vítor Dias tem um blogue que merece leitura atenta. O Tempo das Cerejas é o título do blogue, e é também o título de uma canção que se tornou um símbolo da Comuna de Paris, Le Temps des Cérises. Bem vindo, Vítor Dias.
O título desta canção inspirou também o nome de um dos meus restaurantes favoritos de Paris, em plena Butte Aux Cailles, um bairro boémio do 13ème e símbolo da Comuna. No Le Temps des Cérises (um restaurante-cooperativa onde todos trabalham e todos lucram), gosto de comer as fantásticas entradas de arenque fumado (como não há outras) e o boudin noir à normanda. Quem me recomendou este restaurante foi outro blóguer histórico, o Vasco Barreto, que volta à blogosfera como autor de muitos blogues, demasiados para serem todos referidos, como se fossem suplementos de um jornal. O blogue central, federador dos outros, é o Caderno I. Alguém entendido em html dá uma ajuda com o modelo ao Vasco?
Destaco também blogues de dois antigos companheiros do saudoso Blogue de Esquerda, o Bidão Vil (um blogue que só agora descobri) e a Zona Fantasma, onde escreve um rapaz chamado Luís Rainha (o "Fantasma do Natal Passado"), fã do Tio Patinhas como eu.
O Luís que, entretanto, deixou há algum tempo um comentário sobre este texto do Miguel Sousa Tavares. Sem querer perder mais tempo: tem razão, o Luís. Creio no entanto que tal se trata simplesmente de uma passagem (muito) infeliz, mas que não chega a estragar o resto do bom artigo. É claro que o Luís, com o seu reconhecido feitio, não concorda neste ponto e "deita tudo abaixo". E faz o mesmo nos comentários do blogue de onde entretanto saíra, o Aspirina B. Mas mantém o velho hábito de fazer comentários anónimos aos textos de companheiros de blogue. Não é a pensar em mim, primeiro porque eu já conheço de ginjeira o estilo de escrita do Luís e, segundo, porque felizmente ele já assina os comentários que me deixa. Mas, se ele me permite, gostaria de lhe dar um conselho.
(Luís, se não queres mesmo ser identificado como autor de comentários anónimos, procede como te sugiro. Escreve como os outros comentadores anónimos; não precisa de ser mal, mas não com o teu português rebuscado que nenhum comentador (anónimo ou não) usa. Não uses expressões que na blogosfera só tu usas (e provavelmente só tu conheces o significado), como "supina", "fruste", "sinecura"... Sobretudo não uses uma marca do teu estilo que é única e exclusiva e que te identificaria em qualquer blogue ou fórum: não uses ponto e vírgula a seguir a "irra". Bem vindo de volta.)
Finalmente, para verem como a blogosfera é diferente da sociedade, mesmo no que diz respeito à esquerda. Os comunistas como Vítor Dias escrevem sozinhos (ó Vítor Dias, não arranja um "verde" para lhe fazer companhia?). O Peão, por sua vez, é uma grande coligação democrática unitária de blógueres de esquerda (mas, que eu saiba, sem comunistas). Inclui alguns veteranos consagrados da blogosfera. Tem uma dinâmica interna muito apreciável, como há muito não se via num blogue colectivo de esquerda. Bem vindos. Faziam falta.
Boas blogagens a todos.
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5 comentários:
Estás com algum azar, Sherlock. Por três ordens de razões:
1- Já não estava no Aspirina B quando escrevi o tal comentário.
2- Não comentei um "texto de companheiro de blogue" ainda por um outro motivo: a minha crítica era apenas ao texto do MST, não a qualquer outra coisa.
3- Não houve tentativa de dissimulação. A não ser assim, por certo que não teria assinado aqui precisamente a mesma opinião, quase com as mesmas palavras. Não quero ver o meu nome mais naquele blogue, é tudo.
4- Olha que aquilo que tanta confusão te faz chama-se "vocabulário" e, felizmente, há muita gente por aí com generosas doses.
Já agora, obrigado pelas boas-vindas.
";O)
O irra! é característico.
Eu também não faço parte dos blogues em que comento com o meu nick
Mas, por acaso, o nome ainda lá está, na lista dos enfermeiros.
Seria justo pedir para o retirar. Porque não é com comentários anónimos que ficamos mais sossegados.
O que eu gosto mais é do "Irra;", ainda mais que do "irra!" E o "lobrigar", pá! Tinha-me esquecido do "lobrigar"!
Luís, leste o artigo da Fernanda Câncio no DN de sábado? Se não leste lê no Glória Fácil que está lá. Li e só me lembrei de ti.
As boas vindas são estendidas ao Gibel. Eu só me apercebi da presença dele depois de ter escrito este texto.
Tu és danado para "as" apanhar. Olha que eu demorei mais...
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