2007/03/15

A Fórmula 1 sem Schumacher

Que esperar desta época de Fórmula 1, agora que o maior dos campeões desta especialidade se retirou? Ficará a Fórmula 1 órfã de Schumacher? Por algum tempo é possível que sim, e não me refiro somente aos ferraristas como eu. Refiro-me à modalidade.
No que diz respeito à minha equipa, vamos ver o que faz Raikkonen. Simpatizei com este piloto na época de 2005 – creio que teria sido um justo campeão do mundo, não fosse o azar que o perseguiu, em várias corridas, ao longo de toda a época. Mas a forma categórica e inquestionável como foi batido por Schumacher na última temporada, e sobretudo aquela ultrapassagem da última corrida, quando Schumacher partira de trás para a última das suas recuperações, sem nada a ganhar ou a perder, e “arrumou” assim, limpinho, o seu substituto na equipa, tornam impossível, pelo menso por agora, torcer por Raikkonen sem aumentar as saudades do Schumacher. Primeiro é preciso ver-se um grande momento de condução deste piloto ao volante do Ferrari. É preciso que ele mostre que merece o lugar que ocupa. A pressão vai ser grande. Veremos se ele está à altura.
Por quem é que eu vou torcer, então? Na infância sempre sonhei que um dia um piloto que falasse português, se chamasse Filipe, o seu apelido tivesse cinco letras, a primeira das quais “m” e a última “a”, viesse a ser campeão do mundo de Fórmula 1. Ao volante de um Ferrari, como é evidente. Veremos se este ano se cumpre este meu sonho de infância.

1 comentário:

JSA disse...

Não vai ser desta rapaz, por muito que te custe. Eu poderia dar como razões o Fisichella, o Raikonnen, o Alonso ou outros ainda. Mas dou outra. O mais próximo que poderás conseguir é um piloto com um apelido de 5 letras, a primeira "m" e a última "a", ao volante de um Ferrari a ser campeão do mundo. Mas o seu primeiro nome não será Filipe. Será Felipe.

Paciência ;)