Os textos deram bastante discussão – e ainda bem.
Sobre a velocidade do pontapé do Ronny, já o Nelson tinha falado. No seu blogue e nos comentários ele questiona como terá sido possível medir aquele tempo só com uma câmara, só de um ângulo (com várias câmaras seria impossível obter sincronização). E ao considerar o número de frames per second – um conceito que qualquer utilizador do Subtitle Workshop conhece... – demonstra-nos como o erro no tempo de vôo da bola é da mesma ordem de grandeza desse mesmo tempo, resultando assim numa grande imprecisão. Não concordo totalmente com a estimativa de erro que ele apresenta (para mim são duas fps e não quatro), mas os excelentes argumentos são válidos.
Quanto ao bolor do pão de forma, também originou uma discussão interessante. Como bem apontou o João André, essencial para criar bolor é a humidade. Embora não o tenha referido explicitamente (o objectivo era que fosse deduzido pelo leitor), o que eu notei foi que a fatia de fora estava seca, enquanto as interiores estavam húmidas, diria mesmo molhadas. O que me surpreendeu (e me levou a escrever sobre isso aqui no blogue) foi: como duas fatias adjacentes podem apresentar aspectos tão dísparos, somente devido ao maior contacto com o ar! A fatia de fora estava dura, rija e seca. Não havia bolor que lá pudesse crescer. As de dentro eram o meio de cultura ideal.É este a meu ver o factor essencial. Nos comentários a discussão ficou muito enriquecida com os comentários do João, do Manuel Anastácio e do zèd, sem esquecer o Miguel Madeira. A todos agradeço. E agora até ao próximo “circo da Física”.
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1 comentário:
Força. Aqui aprende-se ( se exceptuar-mos a musica, claro)
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