Só que estas não são eleições legislativas. Só uma pessoa será escolhida, o Presidente da República. A esquerda francesa não pode cometer o mesmo erro de 2002 (apesar de o número de candidatos não ser muito inferior). Para evitar ter, pela segunda vez consecutiva, na segunda volta um candidato de direita e um de extrema direita (ou, pior ainda, dois candidatos de extrema direita), acho que se fosse francês acabaria por votar, muito a contragosto, em Ségolène Royal. Só que nunca, em nenhuma outra eleição, me sentiria tanto como o pai da Liberdade (da clássica tira de Quino) como nesta. Isto partindo do pressuposto que Ségolène ganha, o que está longe de ser adquirido!
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