2006/08/20

Quem é fixe, quem é?

Embrenhado da melhor filosofia católica (refiro-me à Universidade, faculdade de Economia) de que “não há almoços grátis” (no Brasil chama-se antes a filosofia do “portuga do botequim”), o André Azevedo Alves, em comentário, não deixou de lembrar que o meu agradecimento era “plenamente justificado”. (Entretanto o AAA vai citando a seu bel-prazer frases descontextualizadas, mas eu já nem estou para me chatear.) De facto eu sou adepto da gratidão, mas o meu objectivo quando falo de O Insurgente, blogue de que sou leitor desde o princípio, não é “fazer subir os contadores de visitas”: é antes expressar a minha opinião (e tratando-se do blogue em questão, a minha discordância). De qualquer maneira eu não deixei de agradecer, da mesma maneira que o Miguel, um gajo fixe do mesmo blogue, já havia feito antes. E só espero que ele me perdoe o “soarismo” do adjectivo. Na altura nem me passou pela cabeça notar que aquele era um “agradecimento plenamente justificado”. Lá está – modéstia à parte, eu sou mesmo um gajo fixe.

2 comentários:

André Azevedo Alves disse...

Lamento desiludir o FM mas nunca estive até agora ligado à Fac. de Economia da Católica, nem como aluno, nem como docente.

Quanto às frases alegadamente "descontextualizadas" não só a citação é bastante longa e exprime uma ideia completa como no post tive o cuidado de indicar o link para a fonte, pelo que quem quiser ler o contexto integral para aferir se a citação é justa ou não tem toda a facilidade em fazê-lo.

Nelson disse...

Tenho narinas de cocaina,
Tenho artérias de heroina
Tenho os pulmões cheios de haxixe
Eu sou um gajo muita fixe

(Ena Pá 2000)

Foi só para desconversar ;)