2007/09/28

É da praxe? MAAAAATAAAA!!!

Finalmente parece que acabou. Passei uma semana a aturar caloiros (e veteranos) em manada na (enorme) fila do refeitório. Os veteranos estavam de capa e batina, claro. Os caloiros eram de engenharia informática. Ostentavam, pelos vistos orgulhosamente, uma etiqueta enorme pendurada ao pescoço, onde se lia em letras grandes “bicho da LEIC”. Os “bichos da LEIC” traziam ainda t-shirts com a inscrição “Fui praxado e não guinchei!” Muito bem. Grandes bichos! Só é pena que tal não corresponda exactamente à verdade, pois de tarde guinchavam bem alto enquanto passeavam em manada à volta do Técnico, sempre conduzidos pelos veteranos de capa e batina, obrigando-me a fechar a janela do gabinete.
No meu curso, de Física, a praxe sempre foi algo mais leve, de acordo com a convicção que sempre tive que tal procedimento indicia que os alunos não sabem muito bem o que vieram fazer para a faculdade. Tive oportunidade de conversar com alguns caloiros de Física, e só um estava decepcionado com a fraca praxe que teve. Queria mais! Queria que o obrigassem a fazer “uma ronda das tascas”, "como se faz em Coimbra". (Claramente, o rapaz não era de Lisboa. Também não era de Coimbra.)
Daqui a uns dez anos, quando acabarem o curso, vão estar todos, orgulhosos, na Alameda da Universidade, para lhes “benzerem as fitas”.

(Ler, a este respeito, o blogue do Movimento IST Alternativo.)

31 comentários:

Rocha disse...

se és contra a praxe tudo bem, agora respeita quem é a favor e quem quis ser praxado (170 alunos de informatica só 5 se declararam anti-praxe). e já agora, de vacas ou de bois não temos nada.

Ha e quanto á treta de acabar o curso, sim sou um daqueles que apanha bubadeiras todos os santos dias, e ja agora: 4º ano, 4a matricula, média de 17.

Unknown disse...

Fui hoje lanchar com o Yasser, e assisti a um espectáculo censurável em todos os aspectos. Em Inglaterra cenas como aquela acabavam nos tribunais.

Bendita seja a bonomia nacional!

Onde é que está o Brotas para dizer uma verdades sobre os veteranos de capa e batina?!

Filipe Moura disse...

Não, Rocha, eu não respeito quem é a favor da praxe. A tua espectacular média de 17 deveria permitir-te discernir que, lá porque houve cinco bravos que, rodeados por urubus de capa e batina como tu, se declararam contra a praxe, não quer dizer que os outros sejam todos a favor. Quantos é que se declararam explicitamente a favor? Só esses é que deveriam sofrer a praxe, e a declaração deveria ser feita sem pressões exteriores e sem urubus de capa e batina por perto.
Não sei se são vacas, se são bois - quem falou em vacas e bois foste tu. São "bichos" (era assim que se autointitulavam no que traziam pendurado), e tu há três anos atrás foste "bicho" e pelos vistos gostaste.
Finalmente, um aluno com média de 17 não deveria dar os erros de acentuação que tu dás. Mas isso desculpa-se - deve ser da "bubadeira".
Ainda mais uma coisinha: vejam lá se agora desamparam a loja na cantina de pós-graduação, que é um lugar com "dressing code" e onde não deveriam entrar urubus de capa e batina. Como se não bastasse o barulho que fazem, ainda entopem o refeitório?

Santeens disse...

Caro filipe moura:
Eu sou um dos membros da comissão de praxe de LEIC (tal como o rocha) e - ao contrário do que dizes - não faço parte de nenhuma manada.
Se fizemos barulho suficiente que te obrigasse a fechar a janela, penso que errámos. Devíamos ter feito barulho suficiente para que mesmo com a janela fechada percebesses que quem estava a participar na praxe de LEIC o estava a fazer porque quer e não porque são obrigados.
Quanto às filas na cantina, lamento que não tenhas tido o discernimento de pedir educadamente a algum elemento da Comissão de Praxe que te deixasse "passar à frente" do nosso conjunto de pessoas (e não manada). Com toda a certeza -e porque és uma pessoa com muito trabalho - te era permitido isso.
Só para terminar, obrigado pela piada do "dressing code". Eu estava de sapatos e gravata. E tu?

Sem mais.
Pedro

André Godinho disse...

Caro Filipe Moura,

Que eu saiba, à porta da cantina de pós graduação não está nenhum "polícia da roupa" nem nenhum aviso especial que impeça alguém de lá entrar. Da ultima vez que vi, era um sítio livre de entrar. Isso são pensamentos de um elitista de merda.

Depois, como sabes (ou deves saber), a cantina da AE encontra-se ainda em obras, por isso é natural que nesta semana houvesse um aumento de afluência nas outras cantinas e bares do IST, com praxes ou sem praxes. Também me sinto no direito de reclamar que tenhas ido almoçar aquela cantina e com isso eu ter esperado mais 2 minutos na fila, visto que eu almoço lá regularmente e tenho tanto esse direito como tu.

Porque não instalas um colchão e uma cozinha lá no teu departamento, e assim não tens que conviver com o mundo exterior? Assim não tinhas estas maçadas...

André Godinho disse...

Mais acrescento:

Se não fosse o nosso trabalho na comissão de praxes, os caloiros de fora de Lisboa não conheceriam a baixa, o Parque das Nações, nem mesmo o IST, tarefa que supostamente era desempenhada pelo ridículo programa de Mentorado.
Para te dar um exemplo, o próprio departamento de Informática contou connosco para encaminhar os caloiros às diversas sessões de apresentação que tiveram ao longo da semana.
Quanto às já famosas t-shirts, volto a dizer que ninguém os obrigou a usá-las, visto que elas foram vendidas. Mas para minha grande satisfação, esta ideia para o ano vai ser repetida visto ter sido um grande sucesso.

Acho engraçado que refiras o blog do MISTA, que oficialmente não é anti-praxe, apenas quer fomentar o direito à escolha, apesar de na realidade ter nos seus quadros (?) pessoas radicalmente anti-praxes e obviamente facciosos. O MISTA, que até organizou um debate alertando para a falta de participação nas actividades extra curriculares no IST.

Eu sei que é difícil perceber como é possível haver pessoas que, para além de estudar afincadamente nos seus cursos, se conseguem divertir e ter uma vida social ao longo dos 5 nos de curso. É a viding...

Unknown disse...

É assim, urubus de capa e batina é a "puta que pariu". Se não te ensinaram a ter respeito pelas outras pessoas, ao menos aprende isso connosco. Eu não sei como é que tu te vestes mas sei que nenhum "urubu" te anda a chamar nomes lá porque vestes de azul ou amarelo. Se te sentiste incomodado com as actividades de praxe, estás no teu pleno direito. Como disse o Pedro, se a imensa fila de bichos à tua frente te incomodava, deverias ter-te dirigido a quem estava responsável pela situação e o teu problema seria resolvido.

Não me venhas com conversas sobre praxes em LEFT porque nem tu nem ninguém desse curso tem moral para falar sobre esse assunto.

Todos os "bichos" (sim, eram bichos nessa semana) estavam nas actividades de praxe por vontade própria e com muito orgulho. E sim, muitos deles estarão daqui a uns anos na alameda da universidade para "benzerem as fitas". Se a tradição académica não te diz nada (nem quero saber porquê) ao menos tem a hombridade de respeitar aqueles que sabem o que é ser estudante!

Marco Robalo disse...

"Se a tradição académica não te diz nada (nem quero saber porquê) ao menos tem a hombridade de respeitar aqueles que sabem o que é ser estudante!"

Quem estuda é estudante. E acaba aí. O resto é conversa de merda de quem não tem mais nada que fazer.

Santeens disse...

"Quem estuda é estudante. E acaba aí. O resto é conversa de merda de quem não tem mais nada que fazer."

Caro "m",
após consultar os teus blogs (especialmente o do CERN) dá para perceber a tua revolta com as pessoas que REALMENTE se divertem enquanto estudam. Aproveito para te dar uma dica: dá para conciliar as coisas.

Marco Robalo disse...

Eu não digo que as pessoas não se possam divertir enquanto estudam. Mas há um detalhe importante.
Enquanto ESTUDAS, podes-te divertir porque gostas do que estas a estudar. (Não sei se tens essa sorte mas pelo teu comentário ao meu blog parece-me que não).
Depois, para além desse "divertimento" tens o outro, aquele que tu chamaste de REAL.
Mas ser estudante não tem nada a ver com esse.
Repara que toda a gente, independentemente de ser estudante ou não, tem acesso a ele.
Ou achas que apanhar bebedeiras, fazer sexo pelos cantos, fumar ganzas, cantar músicas de merda e fazer figura de parvo são coisas tipicas de estudantes?
Não devemos confundir as coisas. Estudar é uma coisa que embora possa ser feita com a diversão do primeiro tipo que mencionei e conciliada com o segundo tipo, deve sempre ser encarada de forma séria. Caso contrário seremos sempre vistos como chulos que andam por aí a atrasar o pais.


E peço-te desculpa, Filipe Moura por ter começado esta discussão no teu blog.

Marco Robalo disse...

Correcção - Consiliada

Santeens disse...

"m": Para um estudante do nível que apregoas ser, esta foi uma correcção no mínimo insólita.

Marco Robalo disse...

E tu pelos vistos caiste.Confirmo assim que não tens qualquer argumento com sentido para responder à minha ideia anterior. Cumprimentos

Santeens disse...

Tenho vários, mas n os vou discutir num blog que não me (te) pertence.
expanium.mail@gmail.com
envia-me um e-mail.

Unknown disse...

É curioso que na maioria dos casos, as pessoas que como diz o pedro, se divertem a sério, e segundo tu, m, dizes, fazem figuras de parvo e não sei o quê, são aquelas que acabam os cursos em menos tempo e com melhores resultados tanto a nível académico como profissional.

Prazer em aprender aquilo de que se gosta é óbviamente parte de ser estudante. Mas ser estudante não é só isso. E é por causa de haver tanta gente sem noção desse facto que depois temos aí uns frustrados ou traumatizados que como não concordam com as opiniões dos outros nem se dão ao trabalho de respeitá-las. Tenho pena que assim seja, porque esses intolerantes depois revelam ser aqueles que exigem para si a tolerância e respeito por parte dos outros.

Só para acabar, se tu julgas que o "ser estudante" a que eu me refiro é andar sempre bêbedo, a fazer sexo pelos cantos, fumar ganzas e cantar musicas de merda, enganas-te redondamente. É por isso que só conhece o Espírito Académico quem realmente o viveu enquanto estudante.

Brázia

Unknown disse...

"É curioso que na maioria dos casos, as pessoas que como diz o pedro, se divertem a sério, e segundo tu, m, dizes, fazem figuras de parvo e não sei o quê, são aquelas que acabam os cursos em menos tempo e com melhores resultados tanto a nível académico como profissional."

Eu gostava era de saber o que é isso dos "melhores resultados a nível profissional" ... eu dou explicações a estudantes universitários, e aquilo que eu vejo, em alguns casos, é pessoas que não querem ser avaliadas, ou que querem obter resultados positivos mesmo quando não os merecem. Estas alunos têm que entender que o Estado (e às vezes os pais) estão a gastar dinheiro com eles, por isso têm que se comportar de forma adulta e responsável. Têm o direito de se divertir, mas têm que respeitar os outros e cumprir as suas obrigações.

Eu na sexta feira estive no IST e assisti a algumas atitudes que em Inglaterra acabavam no tribunal. O que me choca mais a mim é a bonomia com que toda a gente assiste à violência da praxe ...

Unknown disse...

"Eu na sexta feira estive no IST e assisti a algumas atitudes que em Inglaterra acabavam no tribunal"

já agora gostava de saber que atitudes desse tipo viste acontecer em LEIC

Unknown disse...

Caríssimo:

Repara que eu não mencionei a LEIC em lado nenhum.

Unknown disse...

Mas, mesmo estando desligado do IST há vários anos, acrescento que os orgãos internos competentes deveriam estar atentos ao tipo de situações descritas no post. Quem não se sabe comportar como cidadão, deve ser sancionado disciplinarmente pelos orgãos competentes da universidade.

E já agora há coisinhas que deviam ser filmadas e postas no youtube para os "senhores veteranos" terem vergonha na cara.

(Filipe desculpa lá o diálogo aqui na tua caixinha, mas estes senhores causam-me uma certa irritação.)

Unknown disse...

"E já agora há coisinhas que deviam ser filmadas e postas no youtube para os "senhores veteranos" terem vergonha na cara.
"

Podes exemplificar??

Unknown disse...

Eu poder até posso, mas não estou com pachorra, em qualquer dos casos estranho tanta insegurança da sua parte. É preciso lembrar que os seus colegas veteranos põem sempre em primeiro lugar o bem estar dos bichos da LEIC, perdão, caloiros, perdão estudantes de primeiro ano. Perdão.

Unknown disse...

Não se trata de insegurança de maneira alguma. Trata-se de mera curiosidade relativamente às barbaridades que irás dizer sobre o mal que eles fizeram aos, na altura bichos, agora caloiros, e sempre nossos colegas. Porque relativamente ao que se passou durante estas duas semanas, tenho plena confiança em tudo aquilo que "os meus colegas" da CPLEIC fizeram. E caso alguém tenha feito algo menos próprio, também sei que havia lá gente para tratar da situação e mesmo impedir que ela acontecesse!

Mas pelos vistos parece que não estás interessado... Assim é normal que, como li noutro blog que fala neste assunto, os problemas do nosso país não se resolvam. Quando é preciso falar sobre eles a sério e com exemplos concretos, a malta foge com o cú à seringa...

Brázia

Unknown disse...

Olha aquilo que eu vi foi um grupo de veteranos (um deles visivelmente embriagado) porem um estudante de 4 e outro a fingir que estava a praticar sexo anal com ele. (Repito, não sei se isto aconteceu na LEIC. O que é que tu pensas sobre isto? Se fosse na LEIC estavas disposto a defender os estudantes do primeiro ano contra os veteranos?)

Em Coimbra cheguei a ouvir relatos de estudantes que foram violadas por homens encapuçados.

O que vale é que tudo isto é feito para integrar os "caloiros" na comunidade estudantil.

Unknown disse...

Já agora, por uma questão de lealdade, caríssimo Brázia, agradecia que desbloqueasses o teu perfil do blogger e o identificasses com nome e apelido.

Luís Oliveira

Filipe Moura disse...

Vou responder a dois comentários, porque não tenho tempo para mais.

Caro Pedro, se vocês não são "manada", não sei o que hei-de chamar a um grupo que vos obedece cegamente e com uns rótulos a identificá-los como "bichos" pendurados. Francamente não sei. Explica-me.

Sobre a questão do refeitório, para que fique claro. Eu sei que a cantina lamentavelmente só abriu hoje. E vocês têm todo o direito a almoçar no IST, e aquela era a única alternativa. Não é muito agradável ter de esperar mais 20 (e não 2) minutos para ser atendido, mas tinha que ser. O que não gostei mesmo foi o que fui obrigado a ver nesses 20 minutos. Não me agrada ver um grupo que vos obedece cegamente e com uns rótulos a identificá-los como "bichos" pendurados. Enfim.
Não ia pedir para passar-lhes à frente porque isso seria tratá-los como bichos e não como pessoas. Gosto muito que as pessoas sejam tratadas todas da mesma maneira.

André, eu sei que os colegas mais velhos devem desempenhar um papel indispensável na integração dos caloiros no curso, na faculdade e, talvez mais importante, na prórpia cidade, como bem referiste. Agora para que é que dessa integração fazem parte actividades como usar um rótulo a dizer "bicho" e andar à voilta do Técnico aos urros? Explica-me por favor. Eu estudei nos EUA e sei o que é ser aluno deslocado. Era inconcebível algo semelhante por lá ou noutro país civilizado.

Obrigado ao Pedro, ao André, ao Marco (m) e ao Luís pelos vossos comentários, e estejam à vontade para continuarem o debate. Se quiserem contactar-me eu ando pelo IST...

Unknown disse...

"Olha aquilo que eu vi foi um grupo de veteranos (um deles visivelmente embriagado) porem um estudante de 4 e outro a fingir que estava a praticar sexo anal com ele. (Repito, não sei se isto aconteceu na LEIC. O que é que tu pensas sobre isto? Se fosse na LEIC estavas disposto a defender os estudantes do primeiro ano contra os veteranos?)"

E tu o que fazes?? Vens para a um blog dizer a merda que viste!! Por acaso foste lá dizer para pararem?? Se queres saber, todos que estamos aqui a defender as nossas opiniões, e que somos a favor das NOSSAS praxes, não iríamos pactuar com cenas dessas!! Epa, assume as tuas responsabilidades como pessoa, mete as bolas no sítio e enfrenta as situações porque de pessoas que só sabem é falar estamos todos fartos!

E o que temos nós a ver com o que se passa em Coimbra?

Já agora, os novos alunos que aceitam a praxe não são "bichos" à parva e não se trata de um simples rótulo. Eles são tratados como gente, têm a sua vida e nós temos a nossa. Simplesmente o seu estatuto durante aquela semana não é de caloiro.

Agora, se queres discutir as praxes de LEIC, convido-te a conversares com os nossos caloiros e a perguntares-lhes se foram humilhados, ou se fizeram algo que não queriam. Mas já agora pergunta-lhes se não tiveram gosto em gritar pelo seu curso, se não gostaram de cantar (quando muitas iniciativas foram mesmo deles), se não se divertiram connosco!

Por último, tivemos este ano um aluno que vai tentar entrar no IST na segunda fase. Ele nem sabe se consegue entrar na nossa faculdade. Sabes que mais? Quis participar nas nossas praxes. Acompanhou-nos e aos colegas durante uma semana. Foi dos que mais participou nas nossas actividades. Boa sorte para ele, todos esperamos que entre no Técnico.

Rui

Patrícia Gonçalves disse...

"Se a tradição académica não te diz nada (nem quero saber porquê) ao menos tem a hombridade de respeitar aqueles que sabem o que é ser estudante!"

... a tradição académica no IST, parece que já não é o que era...

Filipe Moura disse...

Olá Pat!
A verdadeira tradição académica do Técnico é não ter tradição académica nenhuma e orgulhar-se disso.
Mas o Nabunda já não é vivo para se atirar aos urubus. E desde que ele morreu a tradição do Técnico já não é o que era, de facto.
Beijinhos!

Pedro Gil disse...

Antes de mais, concordo completamente com o Filipe e o Luis e discordo absolutamente de todos os outros "Doutores". Curioso que hoje ao lanche, aqui no Porto, eu ingenuamente comentava que no técnico achava que o pessoal ligava menos à praxe e dizia que deviamos fazer algo para no ano que vem no porto as coisas serem melhores. Ao ver os grunhos que aqui apareceram (e que obviamente por andarem a ver blogues já são muito menos grunhos que os profissionais da praxe) percebo que a minha imagem (benevolente) dessa parte do IST deve ser mudada... Alem disso aquela do "sim sou um daqueles que apanha bubadeiras todos os santos dias, e ja agora: 4º ano, 4a matricula, média de 17." faz-me lembrar o dwight da série Office que dá na TVI às 4 da manhã. Mais Nerd impossível. Com estes é que informática não se safa da fama que tem :)

Pedro Gil

Unknown disse...

Eu acho que era um par de estalos a cada um e ficava o problema resolvido ...

Juro que não estou a brincar! (O Filipe (e o André que me deve estar aqui a ler) é minha testemunha, e sabe ebm que eu só resolvo cenas destas à estalada)

pepebr disse...

Antes que mais sou caloiro de LEIC e não posso deixar de dizer algum a respeito das excelentes praxes que tivemos.
Ao contrario do que ja aqui foi dito simplesmente não acredito que sem a comissão os 170 alunos conseguissem uma integração tao rapida. Isto porque a comissao esteve sempre com os alunos guiando-os e ajudando em tudo o que foi necessario algo que obviamente não é visto por aqueles que não o querem ver.
Quanto a humilhação não notei absolutamente humilhação nenhuma tudo o que todos os bichos fizeram foi porque quiseram e apesar de parecermos subjugados aos veteranos nos(pelo menos eu) sempre me senti em igualdade com eles.
E assim como me senti bem nas praxes e senti que me ajudaram de uma forma que provavelmente mais ninguem me ia ajudar acredito que para o ano estarei a ajudar os proximos bichos (ou para quem não gosta da expressao animalesca..) os proximos recem chegados.

abraço a cpleic e obrigado mais uma vez. foram incansaveis!