2007/09/21

“Mais do mesmo” ou tripeirismo recauchutado

E querem mesmo saber qual é a razão dos grandes males do PSD? Os candidatos à liderança são... “um benfiquista e um sportinguista!” Segundo a mesma lógica, certamente os males do país vêm de o primeiro ministro não ser (tal como nenhum dos últimos 25 anos, pelo menos) do FêCêPê! De onde poderia vir tal explicação? Do blogue dos liberais/tripeiros (no es lo mismo pero es igual). Bem podem o CAA e o João Miranda dar um ar renovado à coisa, mas assim se demonstra mais uma vez que a “destatização” e a “regionalização” em Portugal não são mais do que outros nomes para o tripeirismo recauchutado, defendido por uma elite portuense mesquinha, complexada, provinciana ao extremo, invejosa de Lisboa e sedenta de poder. Por muito bons argumentos que haja a favor da regionalização, não me sai da cabeça que apoiá-la é entregar um poder que influencia o resto do país a esta gente (que, como é evidente do texto em questão, só se preocupam com eles mesmos). Não contem comigo para os apoiar. Só não percebo o que pensa o sulista, sportinguista e liberal JCD deste assunto.

5 comentários:

Nelson disse...

eh lá! Acordaste com os pés de fora? ou são efeitos da trovoada de ontem?

Concordo na análise, mas não li o referido post do Blasfémias.

Antonio Almeida Felizes disse...

Meu caro, para ter uma ideia mais fundamentada sobre esta temática da Regionalização, sugiro uma visita ao

Regionalização

Filipe Moura disse...

Nelson, eu cá sou assim.
António, Alberto João Jardim? Não poderia começar pior.

CAA disse...

Caramba! Que virulência deslocada.

Mas não estará a reduzir a questão da regionalização? O prejuízo do centralismo não atinge o Porto assim tanto. E Braga, Viseu, Bragança, Portalegre, Leiria e Beja? Não continuarão muito pior?

Filipe Moura disse...

Ora bem, Carlos, olhando para os mais ardentes defensores da regionalização e os seus argumentos (inevitavelmente portuenses contra "Lisboa"), eu convenço-me de que a suposta "regionalização" afinal não passa de um novo centralismo tripeiro. Mas registo com agrado a sua constatação de que o Porto nem é assim muito prejudicado pelo centralismo.