2007/09/07

Uma furtiva lágrima por Pavarotti



Não o referi neste texto e nem o tinha concluído nessa altura, mas após um exame de consciência, se eu ia mais à ópera em Nova Iorque do que, por exemplo, em Lisboa, era porque lá encontrava óperas clássicas, conhecidas, que tornam o gostar de ópera mais fácil para um principiante. E pelo elenco.
A primeira vez que fui à ópera, foi justamente ver este "O Elixir do Amor", de Donizetti, na Ópera Metropolitana de Nova Iorque. Julgava que ia ver o Pavarotti; ele fazia parte do elenco. Só que ele não apareceu e foi substituído. Nunca o vi assim ao vivo, mas não por isso que eu não gostei da ópera (uma das minhas favoritas) ou que deixei de gostar do tenor agora desaparecido. Se a ópera de facto não é um espectáculo para ricos, muito o deve a este homem.

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