2007/02/18

A minha música não é de levantar poeira


Uma das coisas que eu faço, quando se aproxima o Carnaval, é ouvir intensivamente o Chico Buarque. Quem me lê pode julgar que eu não ouço outra coisa, mesmo durante o resto do ano, mas tal não é verdade. Só mesmo no Carnaval.
O último CD do Chico Buarque é bastante atípico, e uma das razões é só haver uma vaga referência ao Carnaval (logo na melhor música, Dura na Queda) não incluir nenhuma canção dedicada à escola de samba Mangueira, como era tradição nos últimos discos. Paratodos incluía Piano na Mangueira; Uma Palavra, a excelente Estação Derradeira; As Cidades, Chão de Esmeraldas e Chico ao Vivo, para além desta última ainda tinha Capital do Samba. Fico pelas clássicas, que seja. À guisa de homenagem a Tom Jobim, no ano em que completaria 80 anos, deixo-vos com Piano na Mangueira.

1 comentário:

Alves Bento Belisário disse...

É sempre bom encontrar (com tanta obreza musical que por aí vai) o gosto pelas canções do Chico, do Jobim e se calhar de outros tais...

Abraço