2008/10/02

Na segunda fase do metro do Porto

O presidente da Câmara do Porto, Rui Rio, queria uma linha a percorrer a avenida da Boavista. Mas o governo central não lhe fez a vontade, e avança antes com uma linha a percorrer a rua do Campo Alegre. Seguiu o parecer da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, que afirma que esta opção trará mais utentes. E contrariou a câmara. Um exemplo para os defensores da regionalização. Deve ser por isso que aqui ainda não se escreveu uma linha sobre este assunto.

1 comentário:

Rui Curado Silva disse...

Nos países onde há regiões administrativas, que são quase todos os da Europa e da OCDE, esse tipo de decisões são tomadas pelos governos regionais ou instituições equivalentes, que sendo independentes das câmaras fazem o trabalho que aqui bizarramente fez o governo central no caso que citas, e fazem esse trabalho melhor que as câmara e que o governo central. Não percebo bem a lógica do exemplo que citas, visto que estamos a falar de uma câmara municipal, a do Porto, e não de um governo regional. As câmaras tomam naturalmente decisões mais a favor da paróquia e os governos centrais decisões macrocéfalas.

Eu não conheço nenhum país regionalizado que queira voltar a um sistema centralista como o nosso e tu viajas tanto como eu deverias olhar mais para os bons exemplos dos países por onde passas. Não existe um país regionalizado da Europa central e ocidental com o nível de desorganização territorial como o nosso. isso não te chega para convencer que o centralismo é um cancro?

Essa de colar regionalização apenas a pessoas do Porto... tsk, tsk ;)