Eu, cá para mim, tenho uma outra solução: voto em quem defender que o pouco dinheiro que há deve ficar no bolso dos portugueses, para eles o gastarem como quiserem.
O que eu quero é dinheirinho no bolso dos portugueses.
O RAF não quer “dinheirinho no bolso dos portugueses”: o RAF quer que o dinheiro fique no bolso dos portugueses que já o têm. É uma grande diferença. É uma grande diferença para quem tem muito dinheiro, e teria ainda mais se não pagasse impostos (como é o caso do RAF). E é uma grande diferença para quem não tem dinheiro nenhum e, graças aos impostos que o RAF e os libertários pagam, tem acesso a um mínimo de protecção social. Já para as classes médias e trabalhadores por contra de outrem que acreditem na redistribuição de riqueza, por muitos Jorges Coelhos e Varas que haja, o “dinheirinho” fica sempre melhor no Estado que nos bolsos de um libertário.
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