É claro que o presidente do IST, Carlos Matos Ferreira, ao proibir as praxes, tinha que fazer alguma concessão aos alunos. E essa concessão foi realizar o arraial do caloiro no campus do Técnico. Ficámos melhor assim. Para não haver praxes humilhantes (e este ano eu não as vi) poderia haver um arraial no campus do Técnico por semana. Todas as boas universidades têm festas no campus.
Só quem não tem ideia do que é ouvir boa música, beber e conviver com amigos e de repente olhar para trás e ver que tudo aquilo se passa naquela mesma alameda onde se passa todos os dias (e nem se olha bem para ela) é que pode criticar a presença do arraial na Alameda. E mirar as torres e os feios pavilhões desenhados pelo Pardal Monteiro? Vê-se o Técnico de outra forma completamente diferente através do arraial. E é importante que se veja. Durante o semestre o Técnico pode tornar-se um local deprimente. A recordação do momento daquele arraial durante o semestre é importante. Tal como é importante que o arraial se realize no Técnico mesmo e não em sítios que só alguns lisboetas conhecem e que caloiros com 18 anos (e mesmo alunos mais velhos)não conhecem. Atrai muito mais gente. E ainda bem que é assim.
2008/10/01
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1 comentário:
"Feios pavilhões desenhados pelo Pardal Monteiro" ?
Vai dizer que as torres da Maria Amélia são mais bonitas, não?
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