2009/02/12

O biólogo evolucionista e o estadista americano

Hoje há dois bicentenários, qualquer um deles muito relevante.
De Charles Darwin muito se fala na blogosfera (e ainda bem). Do que li desejo destacar os textos dos biólogos Vasco Barreto e André Levy.
O outro bicentenário que não deve ser esquecido é uma das figuras políticas que para mim são mais inpiradoras: Abraham Lincoln, o primeiro presidente republicano dos EUA (na época em que o Partido Republicano era o mais à esquerda). Lincoln não recuou nas suas convicções antiesclavagistas, tendo por isso de travar uma guerra. Ganhou-a, soube manter a unidade nacional e – muito mais importante – conseguiu impor os seus ideais progressistas e democráticos, que triunfaram sobre o separatismo esclavagista sulista.
Numa altura em que se volta a falar de regionalização em Portugal, um processo que eu temo que venha a reforçar o poder de caciques reaccionários (não nos basta o da Madeira?) que demagogicamente protestam contra “Lisboa” e o “estado” (como se protesta aqui e aqui), é bom termos Lincoln sempre presente. Para mim, este presidente americano é um exemplo do verdadeiro estadista.

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