Refiro-me a este, publicado no DN de 9 de Agosto. Começa por ser sobre o computador "Magalhães", mas vai muito para além deste assunto. Leiam (também no De Rerum Natura), que vale bem a pena.
Filipe, seria um grande texo se o JM não tivesse dito algumas asneiras. Ele diz que a tecnologia é o resultado de bons alunos e refere o Bill Gates e o Paul Allen, dois college dropouts. Mais aponta-os como exemplos na programação, quando o génio de Gates esteve em identificar os programas que funcionariam, não em programar ele mesmo. O DOS foi comprado. O Windows copiado (já o Macintosh o tinha sido). O Internet Explorer era inferior à concorrência (ainda o é) e só se safa porque ele tomou pções concorrenciais altamente duvidosas (e pode-se dar por satisfeito por ter saído apenas e só com uma multa recorde, em vez de lhe ter sido imposto o desmembramento da empresa).
O JM até tem muita razão no que diz e eu assinaria por baixo em quase tudo. Só não é um grande texto porque ele quer, como habitualmente, ser muito esperto dando o exemplo de tipos ricos e vai buscar dois exemplos que não serão os ideais. Nesse aspecto, o Larry Page e o Sergey Brin seriam melhores hipóteses. Ao menos programam.
"Mais aponta-os como exemplos na programação, quando o génio de Gates esteve em identificar os programas que funcionariam, não em programar ele mesmo."
Lamento, o João Miranda diz explicitamente que a principal inovação de Gates foi comercial. Ou seja, o que JSA diz, confirma em vez de desmentir o João Miranda.
3 comentários:
Filipe, seria um grande texo se o JM não tivesse dito algumas asneiras. Ele diz que a tecnologia é o resultado de bons alunos e refere o Bill Gates e o Paul Allen, dois college dropouts. Mais aponta-os como exemplos na programação, quando o génio de Gates esteve em identificar os programas que funcionariam, não em programar ele mesmo. O DOS foi comprado. O Windows copiado (já o Macintosh o tinha sido). O Internet Explorer era inferior à concorrência (ainda o é) e só se safa porque ele tomou pções concorrenciais altamente duvidosas (e pode-se dar por satisfeito por ter saído apenas e só com uma multa recorde, em vez de lhe ter sido imposto o desmembramento da empresa).
O JM até tem muita razão no que diz e eu assinaria por baixo em quase tudo. Só não é um grande texto porque ele quer, como habitualmente, ser muito esperto dando o exemplo de tipos ricos e vai buscar dois exemplos que não serão os ideais. Nesse aspecto, o Larry Page e o Sergey Brin seriam melhores hipóteses. Ao menos programam.
Obrigado João! Um abraço.
"Mais aponta-os como exemplos na programação, quando o génio de Gates esteve em identificar os programas que funcionariam, não em programar ele mesmo."
Lamento, o João Miranda diz explicitamente que a principal inovação de Gates foi comercial. Ou seja, o que JSA diz, confirma em vez de desmentir o João Miranda.
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