Eu nao vou. (Enncontro-me em San Lorenzo de El Escorial, a 60 km de Madrid. Nota-se pelo teclado.) Mas apoio incondicionalmente. A declaraçao integral da ABIC pode ser lida aqui.
Olha... estive aqui a fazer umas contas "nas costas de um envelope" e saíu isto (o OCES há muito tempo que não tem comparações internacionais interessantes, por isso só consegui comparar o ano de 2001. A julgar por este relatório a situação em Portugal só pode ter melhorado... nas outros países é o que se sabe...):
Despesa pública de I&D per capita do pessoal total a trabalhar em I&D (ano 2001; valores em Euros)
PT 37 867 BE 24 983 DE 25 605 FR 37 905 NL 30 637 GR 13 703
Correndo o risco de escandalizar todos os bolseiros, atrevo-me a dizer que, neste caso particular, o Sentieiro até tem razão...
Rui, olha que a concentração não foi apresentada como um protesto. O Sentieiro não foi muito feliz nalgumas das coisas que citaste aí, mas olha que noutras tem razão.
A questão -e a ABIC já se apercebeu disso e ainda bem - não é melhorar o estatuto do bolseiro, mas deixar de ser bolseiro e ter um contrato, a partir do momento em que se acabe as partes de aulas.
Sim, o Sentieiro tem razão na parte em que diz que não se podem ter bolsas para toda a vida e que ir para o estrangeiro não é mau (só se forem todos...), mas em outras coisas parece que nem sabe muito bem o que faz um bolseiro...
4 comentários:
Depois de declaração dos Prof. Sentieiro sobre os bolseiros como estas:
«Os bolseiros são privilegiados pois fazem aquilo de que gostam e ainda são pagos para isso.»
«A nova proposta do estatuto de bolseiro da ABIC quer transformar os bolseiros em funcionários públicos.»
«Se um bolseiro é considerado um trabalhador igual aos outros então um estudante de engenharia também devia ser pago para estudar engenharia.»
«Concordo que as pessoas tenham bolsas de pós-doc de 3 anos a seguir ao doutoramento, mas não devem ter bolsas para toda a vida.»
«Têm que se mentalizar que têm que ir lá para fora e que isso não é mau para o país.»
«Concordo com o aumento dos montantes das bolsas, mas isso irá fazer com que menos pessoas recebam bolsas no futuro.»
Ainda dá mais vontade de ir à concentração
Olha... estive aqui a fazer umas contas "nas costas de um envelope" e saíu isto (o OCES há muito tempo que não tem comparações internacionais interessantes, por isso só consegui comparar o ano de 2001. A julgar por este relatório a situação em Portugal só pode ter melhorado... nas outros países é o que se sabe...):
Despesa pública de I&D per capita do pessoal total a trabalhar em I&D (ano 2001; valores em Euros)
PT 37 867
BE 24 983
DE 25 605
FR 37 905
NL 30 637
GR 13 703
Correndo o risco de escandalizar todos os bolseiros, atrevo-me a dizer que, neste caso particular, o Sentieiro até tem razão...
Obrigado pelos vossos comentários.
Rui, olha que a concentração não foi apresentada como um protesto. O Sentieiro não foi muito feliz nalgumas das coisas que citaste aí, mas olha que noutras tem razão.
A questão -e a ABIC já se apercebeu disso e ainda bem - não é melhorar o estatuto do bolseiro, mas deixar de ser bolseiro e ter um contrato, a partir do momento em que se acabe as partes de aulas.
Sim, o Sentieiro tem razão na parte em que diz que não se podem ter bolsas para toda a vida e que ir para o estrangeiro não é mau (só se forem todos...), mas em outras coisas parece que nem sabe muito bem o que faz um bolseiro...
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