2014/10/26

Valeu a pena ter ido a Alvalade só para ver isto

Acho que nunca me esquecerei de ter presenciado este momento ao vivo. Os imbecis dos comentadores estão a perorar sobre o sururu de um jogo a norte e só deveriam repetir isto.


2014/10/08

O Prós e Contras - RTP sobre Braga

Posso estar enganado, mas em mais nenhuma cidade onde se realizasse um debate deste género e se convocassem as "forças vivas" dessa mesma cidade se incluiria o reitor da Universidade e o presidente da Associação Académica.
Em mais nenhuma cidade - exceção talvez a Coimbra, cuja realidade desconheço em pormenor - a Associação Académica tem tamanho peso na cidade. Isso poderia ser bom se se traduzisse num maior poder reivindicativo. Infelizmente, não se vê nada disso. Praticamente não se ouve a AAUM sobre a degradação de todo o sistema de ensino superior, ou mesmo sobre temas estritamente locais, que a si lhe dizem respeito, como a baixa (comparada com outras em Portugal que eu conheço) qualidade da cantina dos alunos. Em contrapartida querem praxar no campus com a mesma impunidade com que praxam no resto da cidade - é a única reivindicação que lhes conheço.
E que diz o senhor presidente da AAUM? "A Universidade do Minho distingue-se das universidades clássicas por ter sabido criar uma identidade muito própria, que assenta em tradições próprias e da cidade de Braga, como este traje... Um sentimento de pertença à academia que é muito próprio." Nem quero saber a relevância das "tradições académicas" de Braga, nem quais são as "tradições próprias" de uma universidade com 40 anos. Foco-me neste "sentimento de pertença" à academia, neste traje que "os estudantes usam". E quem não o usar não é estudante?
O traje académico e a praxe são o símbolo não de "pertença" ao meio académico, mas de alienação do mundo exterior a esse meio.

2014/10/05

Duas tristes mortes

Obviamente choca-me muito mais a morte súbita do ator Rodrigo Menezes, um rapaz da minha idade pai de uma criança de quatro anos. Mas, artisticamente, vou sentir muito mais falta deste ator brasileiro cujo currículo novelístico fala por si. Ainda mais do que o também desaparecido José Wilker, o nome de Hugo Carvana de Hollanda no elenco de uma telenovela era uma garantia de que valeria a pena ver. Na TV ou no cinema, era o bom malandro brasileiro.